domingo, 3 de maio de 2009

Sex and the Sampa City

Não sou colunista de sexo em nenhum jornal e tão pouco o mais equilibrado da minha turma, poderia arriscar o menos volátil, quem assistiu a série “Sex and the City” já se deparou com momentos homônimos da nossa própria vida afetiva nesta louca metrópole latina, uma versão tupiniquim da grande maçã.

É engraçado ver nos amigos traços de similaridade com os personagens da série, lógico são mulheres e algumas situações não nos cabem, mas mesmo assim tenho amigos Samanthas, versão masculina da loira fatal que sempre correm atrás de bons partidos (que nunca encontram) ou transas sem compromisso (que nunca fazem muito bem pro ego), há também os Charlotes que são românticos, sensíveis e que buscam longos relacionamentos (os quais nunca acontecem e quando ocorrem são muito rápidos), ainda tenho os Mirandas racionais, práticos e sempre “sabem” o que desejam ( e quando conseguem ficam na dúvida se realmente foi a melhor escolha).

Geralmente somos vistos aos domingos depois do almoço sentados em algum endereço requintado da cidade, em conversas nada requintadas sobre o que ocorreu no decorrer da semana, conquistas e fracassos postos a mesa entre goles de café e acepipes. Os louros da vitória para que saiu incólume de alguma investida amorosa ou consolo aos que fracassaram, com certeza essa semana receberei algum alento, pois café sem açúcar parecerá aceitável perto das amarguras do meu histórico recente.

E assim as relações começam e terminam entre o cheirinho da fumaça e o trânsito caótico, regados pela habitual garoa da terra na cidade que nunca dorme e que muitas vezes nos tira o sono.


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